sábado, 26 de fevereiro de 2011

O sonho que fez um mundo melhor

Por: Juliana A. Dornellas Ibunaga (8° Ano 2)

Estava passando e vi um parque muito bonito, cheio de árvores, pássaros, havia também um lago cristalino com muitos peixes nadando, e pessoas fazendo piqueniques, soltando pipa, jogando bola, e, principalmente, estavam felizes.

Muito cansada, pois fiquei andando maravilhada com o parque, fui fazer outras coisas, esquecendo-me do lugar.

Passados alguns dias, ia sempre ao parque, fazia as tarefas e voltava. Tornou-se rotina. E a cada dia que passava, eu percebia que faltava uma flor, via um papel jogado no chão. As pessoas apenas passavam pelo paque para cortar caminho. Já não era mais tão bonito.

Então, certo sábado, em que estava no parque, cheguei em casa mais cansada que o normal. Pensei que as árvores estavam tristes, faltava oxigênio por lá, porque o lixo havia acumulado.

Estava tão cansada que dormi, então tive um sonho.

Meus sonhos sempre eram lindos, um pouco confusos, mas sempre entendia o que eles queriam dizer. Desta vez, estava mais confuso que o normal, estava sem som, tentava falar, mas as palavras não saíam da minha boca. Queria gritar, pois estava só  no meu lindo e agradável parque parque, que já não era mais tão lindo. Estava como se fosse em um deserto , como se nada daquilo que eu julgasse tão real, nunca estivera ali. Como se todas aquelas pessoas que viviam felizes, desaparecessem.

Via-me com uma máscara sobre o rosto, para me proteger da fumaça.

Olhava em todos os lados, todos os cantos, procurando algo conhecido. Algo que me fizesse lembrar o aconchego. As lágrimas, naturalmente, escorriam pelo meu rosto já não tão limpo, coberto pela sujeira da fumaça. Pairava sobre o parque, estava tonta, não me sentindo muito bem. Lembranças passavam em minha mente como um filme apertado para avançar.

A maioria das pessoas que já estiveram beirando a morte, sempre dizem que veem um filme de suas vidas passando em suas mentes: felicidades, tristezas, angústias, enfim, tudo.

Então, em um triste e lamentável grito, caí sobre o chão. A princípio, achei que havia desmaiado. Depois percebi que na verdade havia morrido.

Acordei gelada, suando frio. Fiquei deitada na cama por um bom tempo como faço todos os domingos, até chegar a resposta do sonho.

Cheguei a conclusão de que precisamos o mais urgente possível, preservar a natureza e o que temos de mais importante, nossa vida.

NÃO DEIXE A NOSSA VIDA SE ACABAR, POIS SE CONTINUARMOS ASSIM, PODEMOS AFETAR AS GERAÇÕES FUTURAS. PENSEM NOS NOSSOS FILHOS, NETOS, BISNETOS, PARA QUE ELES NÃO LEVEM UMA VIDA IGUAL A NOSSA.

PENSAR NO FUTURO É COMEÇAR A FAZER A SUA PARTE!

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